quarta-feira, 21 de maio de 2008

Os Fenómenos Naturais

São acontecimentos que surgem subitamente e que, muitas vezes, espantam pela sua força e carácter "mágico". Explicam-se, geralmente, pela reunião de diversas condições (meteorológicas, geológicas...) que podem ter consequências catastróficas. Dos tufões às erupções vulcânicas, dos sismos aos dilúvios, a nossa Terra não é um planeta tranquilo, e certas regiões do mundo são particularmente afectadas.

Junto aos pólos, o céu à noite é rasgado por magníficas faixas de luzes coloridas que se estendem por milhares de quilómetros. No norte, têm o nome de auroras boreais e no sul, auroras austrais. Trata-se de fenómenos luminosos que se devem ao encontro de minúsculas partículas eléctricas emanadas do sol com a alta atmosfera. Este espectáculo feérico não encerra qualquer perigo.

Os tornados assolam o interior das terras. Um turbilhão de vento forma-se subitamente das nuvens e precipita-se em direcção ao solo, tomando a forma de um longo cone que funciona como um tubo de um aspirador. O vento deste turbilhão deve rodopiar a uma velocidade de 500km/h!
É uma tempestade muito curta mas extremamente violenta, devastando tudo à sua passagem.

Os ciclones ou furacões manifestam-se sob os trópicos. Formam-se em pleno mar durante os meses mais quentes do ano. Ventos violentos começam a rodopiar formando um funil gigante que se desloca sobre o mar. No centro encontra-se uma parte calma: o olho do ciclone. O ciclone provoca vagas gigantescas e chuvas impressionantes.

A costa terrestre assemelha-se a um puzzle cujas peças têm o nome de placas tectónicas. Sob o efeito da pressão do magma contido no centro da Terra, estas placas movem-se, provocando vibrações que se repercutem desde as profundezas do subsolo até à superfície: os sismos ou tremores de terra.

Os maremotos, também conhecidos pela designação japonesa tsunami, acontecem na sequência de um tremor de terra ou de uma erupção vulcânica. As sacudidelas que agitam o fundo do oceano criam series de vagas que se deslocam velozmente. Junto à costa, perdem velocidade mas aumentam em altura, formando muralhas de água que chegam a atingir 30 metros! Estas vagas gigantes abatem-se então, sobre o litoral.

Esta informação foi retirada do livro "Atlas da Natureza".

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